Este blog têm como proposta ser um auxiliar na apresentação da filosofia, tanto a alunos, quanto a leigos.
Os posts são em sua maioria textos do LIVRO DE FILOSOFIA DO ESTADO DO PARANÁ, escrito por professores da rede pública do estado, e utilizado diariamente nas salas de aula por milhares de jovens que, têm nele, muitas das vezes, seu primeiro contato com a filosofia. Também há escritos de outras fontes e autorias. Aliado aos textos há videos e músicas com conteúdo filosófico, que traz um diálogo filosófico poético, prazeroso e humorado
Contamos com a participação de todos os colegas de trabalho para ampliação de nosso material, com textos próprios, experiências vividas em sala de aula à partir do ensino proposto pelo livro ou blog, enfim, tudo o que venha agregar o fundamento da verdadeira filosofia, que é a busca pela sabedoria. Pois só sabemos que nada sabemos!
sexta-feira, 28 de maio de 2010
A Vida Cotidiana na Sociedade Grega.
Quando dizemos que a filosofia nasceu na Grécia, pontuamos que a Grécia do século V a.C. não possuía um Estado unificado, mas era formada por Cidades-Estados independentes, as chamadas pólis, que foram o berço da política, da democracia e das ciências no ocidente.
Transformaram a matemática herdada dos orientais em aritmética, geometria, harmonia e lapidaram o conceito de razão como um pensar metódico, sistemático, regido por regras e leis universais.
Os gregos eram um povo comerciante, propensos a navegação e o contato com outras civilizações. A filosofia nascera das adaptações que os pensadores gregos regimentaram aos conhecimentos adquiridos por meio dessas influências, e da superação do pensamento mitológico buscando racionalmente aliar essa nova ordem de pensamento propriamente grega, a vida na pólis. Mas afinal, o que é a pólis? Como se constituía?
“Uma certa extensão territorial, nunca muito grande, continha uma cidade, onde havia o lar com o fogo sagrado, os templos, as repartições dos magistrados principais, a Ágora, onde se efetuavam as transações; e, habitualmente, a cidadela na acrópole. A cidade vivia do seu território e a sua economia era essencialmente agrária. Competiam-lhe três espécies de atividade: legislativa, judiciária e administrativa. Não menores eram os deveres para com os deuses, pois a “pólis” assentava em bases religiosas e as cerimônias do culto eram ao mesmo tempo obrigações cívicas desempenhadas pelos magistrados. A sua constituição dependia da assembléia popular, do conselho, e dos tribunais formados pelos cidadãos.” (PEREIRA, In: GOMES & FIGUEIREDO, 1983 p. 94 - 95)
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