A PROPOSTA DESTE BLOG

Este blog têm como proposta ser um auxiliar na apresentação da filosofia, tanto a alunos, quanto a leigos.




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

História da grécia Antiga - Os Pré-Socráticos parte II

Divisão da História da Filosofia Grega.

Os Períodos Principais do Pensamento Grego.

Consoante a ordem cronológica e a marcha evolutiva das idéias pode dividir-se a história da filosofia grega em três períodos:

I. Período pré-socrático (séc. VII-V a.C.) - Problemas cosmológicos. Período Naturalista: pré-socrático, em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza;

II. Período socrático (séc. IV a.C.) - Problemas metafísicos. Período Sistemático ou Antropológico: o período mais importante da história do pensamento grego (Sócrates, Platão, Aristóteles), em que o interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos, culminando com Aristóteles;

III. Período pós-socrático (séc. IV a.C. - VI p.C.) - Problemas morais. Período Ético: em que o interesse filosófico é voltado para os problemas morais, decaindo entretanto a metafísica;

IV. Período Religioso: assim chamado pela importância dada à religião, para resolver o problema da vida, que a razão não resolve integralmente. O primeiro período é de formação, o segundo de apogeu, o terceiro de decadência.






Hermann Diels começou no final do século XIX uma compilação de testemunhos e fragmentos dos pré-socráticos espalhados por diversas obras antigas, publicando esse material com o nome Die Fragmente der Vorsokratiker (tr. Os fragmentos dos pré-socráticos) que se transformou na obra de referência sobre o tema. Posteriormente, Walther Kranz organizou novas edições dessa obra, que passou a ser conhecida como Diels-Kranz. No meio acadêmico é comum utilizar a citação padronizada de Diels-Kranz para os pré-socráticos. Por exemplo, DK22B53 é o fragmento (B) 53 de Heráclito (capítulo 22), no qual expressa que a guerra é o pai de todas as coisas.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

História da Grécia Antiga - Os Pré-Socráticos parte I


Dualismo Grego


A característica fundamental do pensamento grego está na solução dualista do problema metafísico-teológico, isto é, na solução das relações entre a realidade empírica e o Absoluto que a explique, entre o mundo e Deus, em que Deus e mundo ficam separados um do outro.




A característica do gênio filosófico grego pode-se compendiar em alguns traços fundamentais: racionalismo, ou seja, a consciência do valor supremo do conhecimento racional; esse racionalismo não é, porém, abstrato, absoluto, mas se integra na experiência, no conhecimento sensível; o conhecimento, pois, não é fechado em si mesmo, mas aberto para o ser, é apreensão (realismo); e esse realismo não se restringe ao âmbito da experiência, mas a transpõe, a transcende para o absoluto, do mundo a Deus, sem o qual o mundo não tem explicação; embora, para os gregos, o "conhecer" - a contemplação, o teorético, o intelecto - tenham a primazia sobre o "operar" - a ação, o prático, a vontade - o segundo elemento todavia, não é anulado pelo primeiro, mas está a ele subordinado; e o otimismo grego, conseqüência lógica do seu próprio racionalismo, cederá lugar ao pessimismo, quando se manifestar toda a irracionalidade da realidade, quando o realismo impuser tal concepção. Todos esses elementos vêm sendo, ainda, organizados numa síntese insuperável, numa unidade harmônica, realizada por meio de um desenvolvimento também harmônico, aperfeiçoado mediante uma crítica profunda. Entre as raças gregas, a cultura, a filosofia são devidas, sobretudo, aos jônios, sendo jônios também os atenienses.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mensagem de Inicio de Ano Letivo


Estamos iniciando mais uma caminhada pela estrada da educação. Caminhada essa que, se bem feita, nos levará com destino certo ao conhecimento, às verdades ou sombras delas e consequentemente a um pouco mais de sabedoria.

Como bem disse o sábio Aristóteles: A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces; pois sabemos que, depois de passada a euforia dos primeiro dias, dos reencontros e primeiros olhares novos, virá a sensação de monotonia de "ter de estudar". No entanto, se nos dispusermos a olhar à escola, as máterias, os professores e tudo o que eles nos propiciam, não só no presente mas também no futuro, veremos o quão prazeroso pode ser o "querer estudar", aprender, descobrir, concluir, ser inteligentemento crítico, sagaz. Pois com estes, e outros, valores, que com certeza colheremos, chegaremos ao final deste ano letivo muito mais FILÓSOFOS!


"A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.



Bom ano e bom estudos a todos.


Professor William Guimarães